A meta do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS) é garantir o tratamento da doença para, pelo menos, 30 milhões de pessoas até 2020. Atingir esse número requer a manutenção e ampliação dos atuais esforços para salvar novas vidas. Em junho deste ano, 18 milhões de portadores do vírus estavam em tratamento e novas infecções por HIV entre crianças continuavam a cair. As informações são do relatório “Entre na via rápida: acelerando a resposta ao HIV com enfoque na abordagem do ciclo de vida”, produzido pela Unaids.

Destacar as conquistas no combate à doença e chamar atenção para os perigos de contraí-la são os objetivos do Dia Mundial de Luta contra a AIDS, celebrado neste 1º de dezembro. Campanhas de esclarecimento são fundamentais para reduzir o estigma e o preconceito. A proposta é estimular a reflexão que todos são vulneráveis.

De acordo com a Unaids, a prevenção do HIV é uma das atuais lacunas para acabar com a epidemia de AIDS no mundo. A entidade aponta que progressos significativos têm sido feitos para eliminar novas infecções pelo HIV entre crianças, mas o número de novas infecções pelo HIV entre adultos segue estável.

Algumas populações são mais afetadas e vulneráveis que outras. Estimativas do Boletim Epidemiológico de HIV/AIDS de 2015 mostram que 0,39% da população geral esteja vivendo com HIV no Brasil, mas entre homens que fazem sexo com homens, a prevalência cresce para 10,5%. Segundo o boletim, existe uma tendência de aumento na proporção de casos de AIDS neste perfil populacional. O percentual passou de 34,9% em 2005 para 44,9% em 2014.

O Dia Mundial de Luta contra a AIDS é um convite para todos abraçarem esta causa. Estimular e defender a prevenção são os primeiros passos. Não ter preconceito é essencial. Informe-se.

Veja vídeo sobre a história da AIDS no Brasil: https://youtu.be/ShaCZ9b1MKs

Fontes adicionais de pesquisa: http://unaids.org.br/